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15 de novembro de 2011

Ser gay é pecado?

Uma pergunta, uma resposta

Decidimos escrever este post após ler matéria da revista Carta Capital com o mesmo título. Por ser o título uma pergunta, logo somos instigados a expressar nosso pensamento sobre o assunto como resposta. A matéria da revista aborda a questão trazendo um ponto de vista político e a opinião de alguns líderes religiosos

Não. Ser gay não é pecado, assim como ser alcoólatra não é pecado, assim como ser mulher não é pecado, assim como ser órfão não é pecado, assim como ser canhoto não é pecado. Os gays sempre existiram, a história mesmo comprova sua existência.

A mensagem de Jesus era, é até hoje e sempre será de inclusão. Jesus morreu de braços abertos na cruz por toda a humanidade. Todos são criaturas de Deus, que só recebem o direito de serem chamados filhos de Deus a partir do momento que recebem Jesus como Senhor e Salvador (João 01:12), a partir do momento que aceitam sua oferta de amor, Ele ter se entregado em sacrifício em nosso lugar.

Jesus ressuscitou e, sim, continua de braços abertos para receber todo aquele que a Ele recorrer. Todos, independentemente de raça, sexo, cor, idade, grau de instrução, nacionalidade, idioma, posição social, profissão. Independente do que tenha feito antes de conhecê-lO. Porque Seu amor é incondicional.

Ele mesmo disse que veio para salvar o que estava perdido (Mateus 18:11), que os sãos não precisam de médico e sim os doentes (Mateus 09:12; Lucas 05:31)

Quando Jesus conversou com a samaritana, junto ao poço, mostrou a ela que ela vivia em desacordo com a vontade de Deus (João 04:04-18). Logo depois, conversando com Seus discípulos, Ele disse que Sua comida era fazer a vontade do Pai (João 04:34). Sim, a vontade de Deus e não a de cada um que Ele encontrava pelo caminho.

Quando quiseram apedrejar a mulher adúltera, Jesus mostrou-lhes que ninguém tinha moral para julgá-la. Ele mesmo também não a condenou, haja vista ser o único que poderia fazê-lo, pois n’Ele não havia pecado algum. Porém, ao despedir-se dela,
“Declarou Jesus: Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado.”
João 08:11
Sim, isso mesmo. Foi isso que Ele disse: abandone sua vida de pecado. Ele em momento algum foi conivente com o pecado de ninguém. Nem com Maria Magdalena, nem com Zaqueu, nem com Mateus, nem com Pedro, nem com o enfermo levado pelos seus amigos para que o curasse, nem com o seu pecado, nem com o meu pecado.

Ser homossexual não é pecado, mas a prática da homossexualidade é. Não é um pecado maior ou menor que qualquer outro, pois pecado é pecado e pronto. E se creio que a Bíblia é a Palavra de Deus, então creio no que está escrito em: Gênesis 18:20, 19:01-29, Levítico 18:22, 20:13; Romanos 01:26-32, Romanos 06; I Coríntios 05 e 06, I Timóteo 01:03-11. Se não cresse, então seria coerente até mesmo a atitude de rasgar a Bíblia. Se formos destacar da Palavra de Deus o que não convém a cada um, o que for considerado politicamente incorreto, o que restará então?

Sobre considerar a Lei ou a Graça, o Antigo Testamento ou o Novo Testamento, assim aprendemos com Jesus:
“Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: enquanto existirem céu e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra. Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no Reino dos céus; mas todo aquele que praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande no Reino dos céus.”
Mateus 05:17-19
Nossa família tem amigos que são declaradamente homossexuais. Conhecem nossa opinião sobre o assunto homossexualismo e continuam sendo nossos amigos. Respeitamo-los e somos respeitados. Temos também parentes próximos que assumiram a homossexualidade. Isso não impede que continuemos a amá-los. Mas eles sabem que não concordamos com a prática homossexual. O verdadeiro amigo é sincero com seu amigo a quem ama. Sincero, sem cera, sem mascara.

Nós somos cristãos metodistas. Temos a Bíblia como A Palavra de Deus. Temos aprendido com nosso Pastor que, se algum documento surgir na igreja, escrito por John Wesley ou por qualquer Bispo, trazendo ensinos conflitantes com a Bíblia, o tal documento é que será rasgado. Para ser metodista é necessário aceitar também os documentos oficiais da igreja.

Em abril de 2000, a Igreja Metodista Sede Nacional publicou a Carta Pastoral sobre Homossexualismo¹, onde encontramos o ensinamento da Igreja sobre o assunto e que todo membro da Igreja Metodista reconhece como válido. Eis alguns trechos da Carta:
Por tudo isso é que percebemos a ausência de condições da nossa sociedade em ditar normas no campo da moral.Um mundo guiado somente pelo saber humano não tem condições de produzir justiça e felicidade, caminha, sim, para a morte.Por isso não podemos aceitar o homossexualismo como uma expressão natural e normal de sexualidade, porque uma resposta apenas científica não é suficiente para determinar nossa posição.
Finalmente, o homossexual é, em muitos casos, uma tendência de ordem orgânica e/ou emocional, também, e como tal deve ser considerada.Ter homossexualidade não é pecado em si mesmo, o pecado é a prática desta tendência.A Igreja pode e deve contribuir para a reversão desta tendência da homossexualidade, por ser ela contrária ao padrão bíblico cristão da moral.
Estas são as nossas preocupações e orientações pastorais como Bispos da Igreja Metodista, as quais repartimos com a Igreja para auxiliar na caminhada missionária. Orando por todos vós.
Mesmo hoje, o Senhor Jesus está de braços abertos para acolher a todo aquele que o procurar. Ele continua incluindo. Mas Ele continua dizendo:
“Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado.”
João 08:11
“Pois Eu não vim chamar justos, mas pecadores.”
Mateus 09:13b
Está escrito:
“Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados por Sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus.”
Romanos 03:23-24
“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.”
Efésios 02:08-09
“Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.”
I João 01:08-09
Nosso filho Víctor Henrique (7 anos) diz que conversão é como fazer um looping (ele gosta de jogos de avião). Conversão é fazer um looping, é mudar de direção. Implica em arrepender-se do caminho que estava antes trilhando. A palavra-chave para tudo isso é arrependimento, pois
“Há mais alegria no céu por um pecador arrependido do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento.”
Lucas 15:07b
Graça e Paz!

Por Ana Mônica & Daniel Jaremenko
Direitos reservados ©2011.

12 de novembro de 2011

O Projeto João*

The John Project*



JOHN é um projeto do artista digital Vietnamthemovies, centrado no Evangelho de João. Ignorando clichês e imagens bíblicas tradicionais, o artista, cujo nome verdadeiro é Simon Watkins, tomou os 21 capítulos de João e criou 21 imagens deslumbrantes. O projeto, com robôs, borboletas e todo um espectro de cores, levou um ano para ser montado e é o primeiro de muitos projetos baseados na Bíblia e no cristianismo.



COMO O PROJETO SURGIU - "Estudei ilustração e procurei desenvolver minha carreira. Percebi que voaria alto e sem esforço ao encontrar abertas todas as portas que estivessem ligadas a Deus, enquanto que outras bateriam em minha cara. Cheguei à conclusão de que alguém estava tentando dizer-me algo, então procurei algo mais interessante para ilustrar. Mas por onde começar? Deus então abriu meus olhos - O Livro de João. Eu sou um cristão nascido de novo e isso significa que alguém ou alguma coisa me apresentou Jesus. No meu caso era um alguém - um alguém chamado João."


John,
by Vietnamthemovies 
£6.00
LIVRO - O livro contém ao todo 21 imagens e é apresentado em páginas vibrantes e coloridas. Destinado a cristãos e não-cristãos, o que você encontra dentro não são clichês de arte bíblica com pombas, arco-íris e imagens da cruz. "O livro é uma ótima introdução ao cristianismo, provocando as mentes das pessoas o suficiente para quererem explorar o evangelho por si mesmo."

EXPOSIÇÃO - O artista produziu 10 banners para acompanhar o livro. Estes são especialmente concebidos para serem exibidos nas igrejas ou ao ar livre. Os banners já foram exibidos na igreja local de Simon, bem como na Bristol Cathedral e no 2011 Greenbelt Festival. O projeto estará participando também de vários festivais em 2012.


Exposição John Project
Bristol Cathedral (esq.) / 2011 Greenbelt Festival (dir.)

O texto acima foi baseado no blog do artista (tradução de Ana Mônica Jaremenko). Você pode clicar na imagem do livro para adquiri-lo.  Abaixo, reproduzimos as imagens do livro, extraídas do site do artista. Uma forma interessante de estudar o Evangelho de João.

João 01

João 02

João 03

João 04
 
João 05
 
João 06
 
João 07

João 08
 
João 09
 
João 10

João 11

João 12

João 13

João 14

João 15

João 16

João 17

João 18

João 19

João 20
 
João 21

11 de novembro de 2011

INSUPORTÁVEL



"Mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom. Afastem-se de toda forma de mal."
I Tessalonicenses 05:21-22


10 de novembro de 2011

Poema de Salvação*

O poder de uma mãe em oração

Esta história tem tudo a ver com o post anterior - Procurando o caminho de volta - conflitos familiares, filhos longe do caminho de Deus, mães que oram. Um filme que vale a pena conferir nos cinemas.




O filme Poema de Salvação*, inspirado na vida de Pablo Olivares, trata sobre o poder da oração, apresentando uma mensagem de salvação e arrependimento.

Pablo Olivares é um menino talentoso e inquieto, nascido em uma família cristã. Sua mãe, Carmem, dedica todo seu tempo a educá-lo de acordo com os princípios bíblicos, cultivando nele desde pequeno o amor pela música. Roberto, seu pai, dedica-se principalmente aos negócios, mantendo-se distante da vida de Pablo.

Diante da ausência emocional de seu pai, Pablo se junta com amigos que o apresentam ao mundo do rock’n’roll e ele começa a se sentir atraído pelo ocultismo. Sua habilidade para a música se torna evidente e embora Carmem acredite em seu talento, o rock é uma questão que ela não apoiará.

A dor da ausência paterna e a rejeição de sua mãe a seus sonhos fermentam no jovem um ódio que lentamente se volta contra sua mãe e a religião que ela professa. Levado por sua ambição de vencer na música, Pablo decide fazer um pacto com o diabo.

Carmem tenta de tudo para restabelecer o relacionamento com seu filho e, fiel a seus princípios, ora incessantemente por ele durante quatorze anos. O constante confronto entre Pablo e sua mãe logo deixa de ser uma questão meramente familiar e se transforma em um campo de batalha pela alma do jovem. Um drama inspirado em uma história real, filmado em Buenos Aires, Argentina.

9 de novembro de 2011

Procurando o caminho de volta






Tomei conhecimento da história de Katy Perry por Leonardo GONÇALVES, através do blog Púlpito Cristão. Os pais de Katy são ministros de igreja pentecostal nos Estados Unidos. Contudo, ela é uma ex-evangélica. Ressentida com os pais e com a igreja.

Ao ouvir essa música - Lost - foi como ouvir Katy gritando por socorro, um anseio por voltar ao caminho, sair da escuridão dos falsos amigos que surgem como meteoros, reencontrar a verdadeira luz. Ela sofre ao revelar na música que sente a cidade puxando-a para baixo.

As mães geralmente querem que seus filhos voltem para casa. Pais e mães cristãos que têm filhos longe do caminho de Deus sempre querem que estes voltem para a casa do Pai. Às vezes, porém, não sabemos como agir. Parece que nossa voz esbarra em ouvidos moucos, que nossas orações bombardeiam céus de bronze. E, então, quase desanimamos.

Sei do que estou falando, pois falo do que vivo. Hoje, ao assistir esse vídeo com Katy Perry cantando Lost, foi como ver minha própria filha. Criada na igreja, batizada, tendo estudado em escola com princípios cristãos, mas hoje longe de Deus. Moramos na mesma cidade, a poucos quilômetros uma da outra, porém, tão distantes...

Não sei o que fazer. Apoio-me na Palavra de Deus que é verdadeira e me diz:
"Ensina à criança o caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele."
Provérbios 22:06
Essa Palavra me dá esperança de que ela voltará para o caminho. Voltará para a casa do Pai, assim como o filho pródigo voltou (Lucas 15:11-32).

Escrevo essas coisas, porque não somos perfeitos. E, mesmo querendo ser canal das bênçãos de Deus para outras vidas, passamos dificuldades como qualquer família. E, em nossas dificuldades, o Espírito Santo nos ajuda, nos consola.

Também sinto-me perdida, procurando o caminho de volta. O caminho da misericórdia, do amor, do perdão. Não só para perdoar, mas para pedir perdão. Procuro o caminho de volta para o coração de minha filha. E sei que encontrarei, ela é minha herança, minha recompensa, pois
"Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá."
Salmo 127:03
Oro para que nos encontremos em algum ponto desse caminho e passemos a andar juntas, de mãos dadas, abraçadas. Oro para que Kate também encontre o caminho de volta. Oramos pelas famílias que passam pelas mesmas dificuldades para que tenham seus caminhos aplainados.

Sei que os ouvidos do Senhor estão abertos a esta oração e sei que Sua mão está estendida para nos abençoar. A Seu tempo, a bênção chegará, a Palavra se cumprirá.

Oramos sempre pedindo ao Senhor que nossas experiências possam edificar a quem lê este blog e que perseveremos na em Jesus Cristo.

Por Ana Mônica Jaremenko
Direitos reservados ©2011.

4 de novembro de 2011

Um convite urgente à reflexão

Sobre Família, Igreja, Sociedade, Sexualidade, Política



Colocamos em nosso canal no YouTube o vídeo acima com entrevista do ativista cristão Julio Severo. Um vídeo para intensa reflexão de cada cidadão, cada pai e mãe de família, cada formador de opinião, sobre seu posicionamento ante as seguintes questões:
  • Família;
  • Igreja;
  • Cidadania;
  • Educação;
  • Sociedade;
  • Sexualidade;
  • Política.
Um vídeo longo (2h 29m 24s). Que cada um considere como "investimento" esse tempo. Que se levantem debates sérios nas famílias, nas igrejas, nas comunidades. Que cada um, após séria reflexão, se posicione corajosamente, sem máscaras, sobre os assuntos tratados nessa entrevista.

2 de novembro de 2011

Quem sabe, será no próximo?

O que mudou suas mentes... em segundos?*



"180" Movie mostra jovens sem conhe- cimento e sem informação. Mentes prontas para serem enganadas e convencidas por qualquer sofisma. Vemos jovens que declaram não saber quem foi Hitler ou o que foi o holocausto ou a 2ª Guerra Mundial. Vemos pessoas que admiram Hitler pelo que ele fez e que negam o holocausto como fato. Assistimos a manifestações de xenofobia e racismo. Também cenas tristes e chocantes do genocídio da 2ª Guerra Mundial.

O jovem neonazista Steve conhece Hitler e conhece Jesus. Isto é, pensa conhecer. Sabe o que provavelmente lhe ensinaram e absorveu dessas personagens históricas o que lhe convém para justificar sua postura ante a vida. Ele faz entender, com seu discurso, que Jesus, por ser judeu, é mentiroso e que por isso não merece sua consideração. Mais tarde, confessa que ele próprio é um mentiroso. Podemos então concluir que ele próprio não tem consideração por si mesmo? Questionado por Ray COMFORT sobre o que faz diante do sinal verde, ele se confunde e diz que para. Como é fácil para quem está convicto de deter a verdade absoluta sob a ótica de sua própria conveniência tropeçar em detalhes tão pequenos!

O senhor de origem russa considera Hitler um ser mau e declara, em certo momento do vídeo, que teria coragem de exterminar toda a geração de Hitler. Comfort pergunta a várias pessoas se elas matariam Hitler se tivessem tido a oportunidade. Todas disseram sim. Comfort, então, coloca-as diante do 6º mandamento que diz: não matarás.

Acontece comigo quando estou diante da TV assistindo a uma notícia sobre crimes que envolvam drogas ou violência sexual. Minha vontade imediata é de ter o poder de penalizar o sujeito de uma forma muito dolorida para ele, deixando-o inválido ou até mesmo matando-o. O que ganharia eu com isso? A satisfação de meu ego? Porque, com certeza, qualquer atitude minha não reverteria o fato. Eis um dos motivos pelo qual sou contra o porte de arma ou a pena de morte. De cabeça quente, a gente pode tomar atitudes das quais nos arrependeríamos amargamente, sem contudo ter volta.

Recentemente, pesquisando na internet, descobri que um irmão de sangue, a quem eu muito amara, mas que veio a me causar um grande mal, tivera um dissabor com seu próprio filho. No momento, senti, confesso, um prazer como que um veneno saboroso escorrendo de meus lábios. Quase pensei em voz alta: bem-feito. Imediatamente, senti-me como uma “goiaba bichada”. Como poderia eu, logo eu que quero ser canal das bênçãos de Deus, selecionar a quem abençoar, separando alguns para amaldiçoar?

Tem sido para mim uma tarefa árdua ensinar a meu filho-neto o perdão. Temos a responsabilidade de praticar o que ensinamos. Não podemos deixar valer o "faça o que eu mando, não faça o que eu faço". A palavra perdão não é difícil de ser pronunciada aqui em casa. Sempre estamos a pedir perdão e a perdoar-nos uns aos outros. Mas nós nos amamos. O que tem sido difícil é perdoar a quem não faz parte de nosso pequenino grupo mais próximo e pessoal. O coleguinha de escola que dá um esbarrão proposital, o colega de trabalho que prejudica intencionalmente nossa caminhada profissional, o vizinho que nada facilita nosso relacionamento social... Mas, glória a Deus que, por nosso Senhor Jesus Cristo, deixou-nos o Espírito Santo para nos ensinar todas as coisas que Jesus, nos havia dito. É quando, então, lembro-me do que Cristo ensina sobre amar ao próximo, principalmente quando esse próximo é inimigo:
“Mas Eu digo a vocês que estão me ouvindo: amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam. Se alguém lhe bater numa face, ofereça-lhe também a outra. Se alguém lhe tirar a capa, não o impeça de tirar-lhe a túnica. Dê a todo aquele que lhe pedir, e se alguém tirar o que pertence a você, não o exija que o devolva. Como vocês querem que os outros façam, façam também vocês a eles.”
Lucas 06:27-31
No vídeo, todos mostram que fariam justiça com as próprias mãos. Então, Ray Comfort coloca-os em xeque com suas próprias consciências ao fazer o paralelo entre o holocausto e o aborto. Comfort tem um objetivo com o vídeo: levantar a polêmica do aborto, fazendo com que aqueles que são a favor mudem de opinião.

Para mim, o vídeo levanta questões ainda maiores: meu relacionamento com Deus, minha disposição de servi-lO e a volta iminente do Senhor Jesus.

Ele disse que nos conheceriam pelo amor. Estamos demonstrando o amor de Deus ao mundo? Conseguimos amar e perdoar, inclusive a quem nos faz mal? Estamos salgando a terra e iluminando o mundo? E se Jesus voltar agora, antes do próximo ponto de interrogação, estaremos preparados, ou seremos encontrados como noivas néscias, sem óleo nos candeeiros?

Que saibamos aproveitar dessa chance que o Espírito Santo tem nos dado de mais um tempo para nos prepararmos para a volta de Jesus. Não foi no último ponto de interrogação. Quem sabe, será no próximo? Ou no próximo...

Por Ana Mônica Jaremenko.
Direitos reservados ©2011.

1 de novembro de 2011

REVIRAVOLTA NO CASO NADARKHANI



Caso do Pastor Nadarkhani foi levado à ONU. Embaixada afirma que Pastor está livre da senteça de morte.
por Tiago Chagas*

O caso do Pastor Yusef Nadarkhani foi levado à Assembleia Geral de Assuntos Sociais da ONU pelo representante do Comitê de Assuntos Humanitários, Ahmed Shaheed, que pediu ao Governo do Irã que liberasse o Pastor: “Estamos particularmente perturbados por uma recente decisão do Supremo Tribunal (do Irã) de ter sustentado uma sentença de morte para Yousef Nadarkhani, um pastor protestante que supostamente nasceu de pais muçulmanos, mas se converteu ao cristianismo quando tinha 19 anos”. Após o discurso, a Embaixada do Irã no Brasil informou que o Pastor Yusef Nadarkhani, está livre da sentença de morte.

Nadarkhani foi preso e condenado sob a acusação de transgredir a Lei Sharia, pois abandonou a religião islâmica e se converteu ao cristianismo. A Lei Sharia é o conjunto de regras que regem a religião muçulmana, e o Irã, que é um país teocrata, leva as recomendações da religião à risca.

A Lei Sharia prevê pena de morte para o muçulmano que abandonar a religião de seus pais, caso ele não renuncie sua nova religião. O Pastor Yusef Nadarkhani se recusou a negar sua conversão ao cristianismo, e foi condenado à morte. Devido à repercussão internacional e pressão de diversos países, o caso do Pastor agora teve uma reviravolta. Ainda não foi informado se o Pastor continuará preso, ou se será libertado.

Recentemente o site da ACLJ (Centro Americano para Lei e Justiça) informou que o Serviço Secreto do Irã estaria oferecendo livros e folhetos muçulmanos ao Pastor. As suspeitas são de que o Governo do Irã esteja tentando convencer o Pastor a negar o cristianismo ou fazê-lo ofender o islamismo, para ter provas de que ele desrespeitou a religião oficial do país.

Segundo o site Exibir Gospel, o caso de Nadarkhani não é o único no mundo. O informativo de 2010 de Liberdade Religiosa no Mundo afirma que cerca de 350 milhões de cristãos sofrem perseguição ou discriminação, e 200 milhões destes cristãos sofrem risco de morte.

21 de outubro de 2011

ABAIXO-ASSINADO (4)

URGENTE! PARA SALVAR UMA VIDA!


Petição Pública pela libertação do
Pastor Youcef Nadarkhani

Só hoje, recebemos a informação sobre a condenação de Youcef Nadarkhani à morte por causa de Jesus... E pedimos a Deus, em nome de Jesus, que não seja tarde demais para esse pastor cristão iraniano, preso em outubro de 2009 sob acusação de apostasia e tentar evangelizar os muçulmanos, pelo que foi considerado culpado. Em dezembro de 2010, seu advogado apelou e seu caso foi encaminhado ao Supremo Tribunal do Irã que por sua vez passou o caso para o lider supremo Ali Khamenei Ayatolla.

Nadarkhani não negou a fé e mesmo sob ameaças continua confessando ser Cristo Jesus seu Senhor e Salvador.

Família Nadarkhani
Youcef Nadarkhani é casado e tem dois filhos: Joel (7) e Daniel (9).

Em dezembro de 2010, foi divulgada, através do YouTube, uma carta de Nadarkhani, a qual reproduzimos aqui e em nosso canal.



Pedimos a todos que estão lendo este post e que confessam Jesus como Senhor e Salvador que repassem essa informação ao maior número de pessoas possível e que assinem a petição acima, enquanto ainda é tempo.

No site da ONG Portas Abertas podemos encontrar mais informações sobre o caso.
"Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus."
Mateus 05:10
Ana Mônica & Daniel Jaremenko

LUTERO*


Lutero (Luther), filme alemão de 2003, dirigido por Eric TIL, cobre a vida do reformador alemão Martinho Lutero (✩10 nov. 1483 - †18 fev. 1546),  desde que ele tornou-se um monge (1505) até a Confissão de Ausburgo (1530). Após quase ser atingido por um raio, Martinho Lutero acreditou ter recebido um chamado e se juntou ao Monastério. Ainda jovem e admirado, logo se vê atormentado pelas práticas da Igreja Católica da época. As tensões se intensificam quando prega suas 95 teses na porta da Igreja. Obrigado a se redimir publicamente, se recusa a negar os seus escritos até que a Igreja Católica consiga provar que suas palavras contradizem a Bí­blica. Preso e excomungado, foge. Mesmo vivendo como um criminoso numa aventura emocionante, mantém sua fé e luta para que todas as pessoas tenham acesso ao Reino de Deus.


AS 95 TESES DE LUTERO



LUTERO, Martinho
✩10 nov. 1483 - †18 fev. 1546
(por CRANACH, Lucas, 1529).

Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou, na porta da capela de Wittemberg, 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. O evento marca o início da Reforma Protestante.
Igreja do Castelo.
Wittemberg, Alemanha.














LUTERO, Martinho. 95 teses.
Wittemberg, [1517].


"Por amor à verdade e no empenho de elucidá-la, discutir-se-á o seguinte em Wittenberg, sob a presidência do reverendo padre Martim Lutero, mestre de Artes e de Santa Teologia e professor catedrático desta última, naquela localidade. Por esta razão, ele solicita que os que não puderem estar presentes e debater conosco oralmente o façam por escrito, mesmo que ausentes. Em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Amém."



  1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
  2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
  3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
  4. Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
  5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
  6. O papa não pode remitir culpa alguma senão declarando e confirmando que ela foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos reservados para si; se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por inteiro.
  7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
  8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
  9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
  10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
  11. Essa erva daninha de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
  12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
  13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
  14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais, quanto menor for o amor.
  15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
  16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
  17. Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na medida em que cresce o amor.
  18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontram fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
  19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza.
  20. Portanto, sob remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
  21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
  22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
  23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
  24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
  25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
  26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
  27. Pregam doutrina humana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
  28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, podem aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
  29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas? Dizem que este não foi o caso com S. Severino e S. Pascoal.
  30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
  31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
  32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
  33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Deus.
  34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
  35. Não pregam cristãmente os que ensinam não ser necessária a contrição àqueles que querem resgatar ou adquirir breves confessionais.
  36. Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem direito à remissão pela de pena e culpa, mesmo sem carta de indulgência.
  37. Qualquer cristão verdadeiro, seja vivo, seja morto, tem participação em todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
  38. Mesmo assim, a remissão e participação do papa de forma alguma devem ser desprezadas, porque (como disse) constituem declaração do perdão divino.
  39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar perante o povo ao mesmo tempo, a liberdade das indulgências e a verdadeira contrição.
  40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, pelo menos dando ocasião para tanto.
  41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.
  42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
  43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.
  44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
  45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
  46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
  47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
  48. Deve-se ensinar aos cristãos que, ao conceder indulgências, o papa, assim como mais necessita, da mesma forma mais deseja uma oração devota a seu favor do que o dinheiro que se está pronto a pagar.
  49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
  50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
  51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto - como é seu dever - a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extraem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
  52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
  53. São inimigos de Cristo e do papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
  54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
  55. A atitude do papa é necessariamente esta: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
  56. Os tesouros da Igreja, dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
  57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
  58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
  59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
  60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que lhe foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem este tesouro.
  61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos, o poder do papa por si só é suficiente.
  62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
  63. Este tesouro, entretanto, é o mais odiado, e com razão, porque faz com que os primeiros sejam os últimos.
  64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é o mais benquisto, e com razão, pois faz dos últimos os primeiros.
  65. Por esta razão, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
  66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
  67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tal, na medida em que dão boa renda.
  68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade na cruz.
  69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
  70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbido pelo papa.
  71. Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
  72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
  73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
  74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram defraudar a santa caridade e verdade.
  75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes ao ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
  76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados veniais no que se refere à sua culpa.
  77. A afirmação de que nem mesmo S. Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o papa.
  78. Afirmamos, ao contrário, que também este, assim como qualquer papa, tem graças maiores, quais sejam, o Evangelho, os poderes, os dons de curar, etc., como está escrito em 1 Co 12.
  79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insignemente erguida, equivale à cruz de Cristo.
  80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes conversas sejam difundidas entre o povo.
  81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil, nem para os homens doutos, defender a dignidade do papa contra calúnias ou perguntas, sem dúvida argutas, dos leigos.
  82. Por exemplo: por que o papa não evacua o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas - o que seria a mais justa de todas as causas -, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica - que é uma causa tão insignificante?
  83. Do mesmo modo: por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
  84. Do mesmo modo: que nova piedade de Deus e do papa é essa: por causa do dinheiro, permitem ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, porém não a redimem por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta, por amor gratuito?
  85. Do mesmo modo: por que os cânones penitenciais - de fato e por desuso já há muito revogados e mortos - ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
  86. Do mesmo modo: por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos mais ricos Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
  87. Do mesmo modo: o que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à remissão e participação plenária?
  88. Do mesmo modo: que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações 100 vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
  89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
  90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.
  91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
  92. Fora, pois, com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo: "Paz, paz!" sem que haja paz!
  93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz!
  94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno;
  95. e, assim, a que confiem que entrarão no céu antes através de muitas tribulações do que pela segurança da paz.
1517 A.D.

A SEARA - dez. 2013

Revista Central Gospe Shopping, v. 01, n. 01. jul-out, 2013.

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