"Gerações vêm e gerações vão, mas a terra permanece para sempre."
Eclesiastes 01:04
Vivemos em um tempo em que a distância entre as gerações é da dimensão de um chip. Tão pequena, mas também, atingindo proporções astronômicas.
A diferença entre a forma de pensar de duas gerações fez com que se acreditasse em conflito de gerações. As diferenças sempre existiram e continuarão a existir. O conflito de gerações, porém, é desnecessário. Uma geração sempre tem algo a contribuir com a outra, seja no sentido da mais antiga para a mais nova ou vice-versa.
Amélia Caetano, diretora executiva de Organização e RH do Grupo Ibope, em apresentação para gestores¹, em webcast gratuito promovido pela Fundação Nacional da Qualidade - FNQ, em 25 de março de 2010, em São Paulo, cita três gerações: os baby boomers (1954-1965), a geração X (1965-1981) e a geração Y (pós 80). Com o progresso científico, o ser humano tem alcançado maior longevidade, o que me faz acrescentar a essa enumeração a geração anterior a 1954, que eu chamarei aqui de geração W.
Estatisticamente, faço parte da geração X. Minha filha e meus netos fazem parte da geração Y. Convivo, também, com pessoas da geração W. E a forma de pensar e se relacionar é bem diversificada em todas elas. Graças a Deus! Que monotonia seria se todos pensassem uniformemente. Não haveria nem mesmo motivação para o diálogo. Qual a motivação em parar para ouvir e conversar com alguém que não nos faz pensar, questionar, que não nos acrescenta nada? Qual o atrativo em quem não nos agrega valor algum?
Na troca de conhecimentos e informações entre as gerações é que cada uma vai agregando valores em sua vivência. Por isso, falar em parar para ouvir e dialogar, aceitar as diferenças (que não é o mesmo que concordar), descobrir o novo que cada um tem para o outro é quebrar o paradigma de que só a geração mais recente é que tem algo novo para contribuir, para agregar valor. Porque não são só as novas gerações que têm algo novo para comunicar. Com as gerações mais maduras, temos a aprender sobre como caminhar, trilhar as veredas antigas que para muitos é novidade.
"Assim diz o Senhor: Ponham-se nas encruzilhadas e olhem; perguntem pelos caminhos antigos, perguntem pelo bom caminho. Sigam-no e acharão descanso." (Jr. 06:16a)
A internet é um canal de informação e conhecimento de alcance extraordinário, de inclusão social. As redes sociais (blogs, MSN, Orkut, Facebook, Twitter, Hi 5, etc) possibilitam uma nova forma de se relacionar no mundo globalizado de hoje. Quando falo de redes sociais, lembro de Jesus dizendo a seus primeiros discípulos:
"Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens." (Mt. 04:19)
Ora, todo aquele que abraça um ofício com afinco sabe que precisa das melhores ferramentas para desempenhar bem seu trabalho. Deus tem nos dado a oportunidade de, através dos canais de comunicação, fazermos a diferença como formadores de opinião, influenciando pessoas, usando das redes sociais em prol do Reino de Deus.
"Tendo acabado de falar, disse a Simão: 'Vá para onde as águas são mais fundas', e a todos: 'Lancem as redes para a pesca'." (Lc. 05:04)
Acho sensacional o modo como Jesus utiliza-se de figuras de linguagem! Sua ordem de lançar as redes é para todos. Todos nós somos chamados para anunciar as Boas Novas. Mas, para alguns, o Senhor fala: 'Vá para onde as águas são mais fundas'. A internet tem sido esse lugar, onde as águas são mais fundas, onde navegamos mais longe. E as redes sociais têm se mostrado como ferramentas a nossa disposição para trabalharmos pelo Reino de Deus.
Que o Senhor nos capacite cada vez mais para utilizarmos, com competência e sabedoria, as ferramentas adequadas para alcançarmos a visão do Reino de Deus!
"Perpetuarei a tua lembrança por todas as gerações; por isso, as nações te louvarão para todo o sempre." (Sl. 45:17)
Ana Mônica Jaremenko.
Direitos reservados ©2011.
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¹ CAETANO, Amélia. Conflito de gerações: como administrar a diferença entre as gerações. Apresentação em PDF. Disponível em: http://www.fnq.org.br/Portals/_FNQ/Documents/ibope.pdf. Acesso em: 07 jul. 2010.
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